A revista "Portugal Inovador" publicou na sua edição nº68, na página 74, um artigo sobre a ROTA 25, com o tema "Na rota da exportação", abordando a nossa "missão de colocar os melhores produtos alimentares nacionais no chamado “mercado da saudade”".
Esta publicação mensal é distribuída de forma gratuita com o Jornal “Público”e pode, em breve, ser consultada na sua
edição online.
Transcrição do artigo:
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Na rota da exportação
Desde 2009 que a Rota 25 tem por missão colocar os melhores produtos alimentares nacionais no chamado “mercado da saudade”.
Armando e Bruno Peres, pai e filho, respetivamente, tiveram a ambição de criar o próprio negócio. A exportação estava na moda e os dois perceberam, pelos exemplos que existem, que fazê-lo nestes moldes era uma solução “com grande potencial”. Nesta altura, em que a Rota 25 está, nas palavras dos responsáveis, “a concluir a sua afirmação”, podemos resumir a sua atividade como a comercialização de produtos nacionais – entre vinhos, água, azeite e tudo o resto que seja oferta alimentar – para o exterior, nomeadamente para o público emigrante. Faz, portanto, a intermediação entre um conjunto de marcas lusas e os espaços de venda que, nos países de acolhimento, estão vocacionados para atender o consumidor de origem portuguesa.
A já referida afirmação vem na sequência de um período de três ou quatro anos em que tudo decorreu unicamente no sentido de “construir a casa”. Bruno Peres contextualiza-nos, desta forma, aquela que foi a fase inicial da evolução do projeto: “Inicialmente, não estávamos em Aveiro, mas em Oliveira de Frades, distrito de Viseu. O nosso ano de arranque foi de pouca faturação e os três anos que se seguiram também não tiveram muita relevância. Em 2012, viemos para Aveiro e 2013 foi o período em que, finalmente, atingimos um volume de negócios satisfatório, na ordem dos 450 mil euros”. O ano que agora terminou representou um crescimento em que estes números foram quase duplicados e foi também o ano em que a Rota 25 se mudou para as novas instalações, na zona industrial de Taboeira. Falamos de um pavilhão com 400 metros quadrados, que durante muitos anos deverá ser suficiente para a rotação de stock muito rápida (dois ou três dias) que a empresa pratica.
Questionados sobre os países destinatários desta dinâmica comercial, os dois mencionam vários exemplos. Para além do mais representativo, a Suíça, a Rota 25 contacta também com uma lista de mercados que inclui França, Luxemburgo, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Jersey e Bermudas. “De qualquer das maneiras, ainda há muitos mercados que estão por explorar”, sublinha Armando Peres, antevendo, para breve, a incursão no mercado belga e um reforço do seu posicionamento no francês.
Esta perspetiva de expansão não é, contudo, o único plano da empresa. No início do ano, a Rota 25 concluiu o projeto para uma marca própria: “Vamos começar com uma gama de azeitonas em conserva e de azeite. Temos também uma marca alinhavada a nível de enchidos e de queijos, para a qual o conceito e a imagem estão aprovados e falta apenas a parte da rotulagem. Há também outras ideias como, por exemplo, as leguminosas ou também o bacalhau”.